"Vazaram-se as luas da savana
ossadas pálidas emigraram
dos corpos para o chão
ajoelharam-se os bois
exaustos de carregarem o sol
Escureceram as horas
nomeadas pela fome
extinguiu-se o sangue da terra
esvaiu-se o leite
num coágulo de saudade
Restam troncos
sustendo gemidos
mães oblíquas sonhando migalhas
mendigando crenças
para salvar os filhos já quase terrestres
Quem protege estes meninos
feitos da chuva que não veio?
Que casa lhes havemos de dar?
Amanhã
qunado se entornarem os cântaros do céu
as aves voltarão a roçar a lua
e as cigarras espalharão o seu canto
Mas dos meninos
talhados a golpes de poeira
quantos restarão
para saudar o amanhecer dos frutos?"
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